Olá! Povo de D'us

Não é em imaginação que fico mais calma e que me encho de esperança quando olho o céu, as nuvens, a Lua e as estrelas. É um remédio melhor do que a valeriana e o bromo. A natureza torna-me um ser humilde, torna-me capaz de suportar melhor todos os golpes.

As pessoas com mais idade já têm opiniões formadas sobre todas as coisas e já não vacilam, não hesitam perante as dificuldades da sua vida. A nós, os jovens, custa-nos manter-nos firmes nos nossos pareceres por vivermos numa época em que mostra pelo seu lado mais horroroso, em que se duvida da verdade, do direito, de Deus.
Pr Jonathan de Almeida

Constantino, imperador de roma

Uma breve leitura sobre o imperador Constantino

Imperador Constantino







































As perseguições imperiais desde a morte de João, D.C até o edito de Constantino, em 313 D.C.

- Causas das perseguições      

                                                                     
O fato de maior destaque na historia da igreja no segundo e terceiro século foi sem duvida, a perseguição ao Cristianismo pelos imperadores romanos. Apesar de a perseguição não haver sido continua, contudo ela se repetia durante anos seguidos, por vezes, mesmo quando havia paz, a perseguição podia recomeçar a qualquer momento, cada vez mais violenta. No quarto século, a perseguição durou até o ano 313,quando o edito de Constantino, o primeiro habitantes imperador cristão, fez cessar todos os propósitos de destruir a igreja de Cristo. Surpreendentemente é de se constatar que durante um período, alguns dos melhores imperadores foram mais ativos nas perseguições ao Cristianismo, ao passo que os considerados piores imperadores eram brandos na oposição, ou então não perseguição à igreja. Antes porem de apresentarmos a historia, vejamos alguns dos motivos que forçavam o governo, de um modo geral justo e que procurava o bem estar de seus concidadãos, a tentar durante duzentos anos, suprimir uma instituição tão reta, tão obediente a lei tão necessária, como era o Cristianismo. Podem-se apresentar varias causas para justificar o ódio dos imperadores ao Cristianismo 

O paganismo em suas praticas aceitava as novas formas e objetos de adoração que ia surgindo, enquanto o  Cristianismo rejeitava qualquer  forma ou objetos de adoração. Onde os deuses já contavam aos centos quiçá aos milhares, mais um ou menos um não representava diferença. Quando os habitantes de uma cidade desejavam desenvolver o comercio ou a imigração, construíam templo aos deuses que se adoravam em outros países ou cidades a fim de que os habitantes desses países ou cidades fossem adora-los.  Eis porque nas ruínas da cidade de Pompéia, Itália, se encontra um templo de Ísis, uma deusa egípcia, esse templo foi edificado para fomentar o comercio de Pompéia com o Egito, fazendo com que os comerciantes egípcios se sentissem como em seu próprio pais. Por outro lado, o Cristianismo opunha-se a qualquer forma de adoração, pois somente admitia adoração a seu próprio Deus. um imperador desejou  colocar uma estatua de Cristo no panteão , um edifício  que existe em Roma até hoje , e no qual se coloca todos os deuses importantes  porem, os Cristãos recusaram a oferta com desprezoNão desejando assim que Cristo fosse conhecido meramente como um deus qualquer entre outros deuses. A adoração aos ídolos estava entrelaçada em todos os aspectos da vida. As imagens eram encontradas em todos os lares para serem adoradas. Em todas as festividade eram oferecidas libações aos deuses. As imagens eram adoradas em todas as cerimonias cívicas ou provinciais. Os Cristãos é claro, não participavam dessas formas de adoração, por essa razão, o não dado a pensar consideravam-nos como dissociáveis, taciturnos, ateus que não tinham deuses, e aborrecedores de seus companheiros com reputação tão desfavoráveis por parte do povo em geral, apenas um passo os separava da perseguição.
Adoração ao imperador era considerada como prova de lealdade. Nos lugares mais visíveis de cada cidade havia uma estatua do imperador reinante, e ainda mais, a imagem era oferecida incenso, como se oferecia aos deuses. Parece que em uma das primeiras epístolas de Paulo há uma referencia cautelosa contra essa forma de idolatria.  Os Cristãos recusavam-se a prestar tal adoração, mesmo um simples oferecimento de incenso sobre o altar. Pelo fato de cantarem hinos e louvores e adorarem a “outro Rei tal Jesus”, eram considerados pelo povo como desleais e conspiradores de uma revolução. A primeira geração de Cristãos era tida como        relacionada com os judeus e o Judaísmo era reconhecido pelo governo como religião permitida apesar de os judeus viverem separados dos costumes idolatras e não comerem alimentos usados em festas dos ídolos. Essa suposta relação preservou os cristãos por algum tempo das perseguições. Entretanto, após a destruição de Jerusalém, no ano 70, o cristianismo ficou isolado, sem nenhuma lei que protegesse seus seguidores do ódio dos inimigos.
As reuniões secretas dos Cristãos despertaram suspeitas. Eles se reunião antes do nascer do sol, ou então à noite, quase sempre em cavernas ou nas catacumbas subterrâneas. A esse respeito a esse respeito circulavam falsos rumores de que entre eles praticavam-se atos imorais e criminosos. Além disso, o governo autocrático do império suspeitava de todos os cultos e sociedades secretas, temendo propósitos desleais. A celebração da Ceia do Senhor, da qual eram excluídos os estranhos, repetidas vezes era a causa de acusações e de perseguições.

O Cristianismo considerava todos os homens iguaisNão havia nenhuma distinção entre seus membros, nem em suas reuniões. Um escravo podia ser eleito bispo na igreja. Tudo isso eram coisas inaceitáveis para a mentalidade dos nobres, para os filósofos e para as classes governamentais. Os cristãos eram considerados como “niveladores da sociedade”, anarquistas, perturbadores da ordem social. Eis porque eram tido como inimigos do Estado.
Não raro os interesses econômicos também provocavam e excitavam o espirito de perseguição. Assim como o apostolo Paulo em Éfeso, esteve em perigo de morte, em razão de um motim incitado por Demétrio, o ourives, assim também, muitas vezes os governantes eram influenciados para persegui os Cristãos, por pessoas cujo interesses financeiros eram prejudicados pelo progresso da igreja: sacerdotes e demais servidores dos templos dos ídolos, os que negociavam com imagens, os escultores, os arquitetos que construíam templos, e todos aqueles que ganhavam a vida por meio da adoração pagã. “Não era coisa rara ouvir-se o populacho gritar;” Os cristãos as feras, aos leões” quando seus negócios e suas artes estavam em perigo, ou quando funcionários públicos ambiciosos desejavam apoderar-se das propriedades de cristãos ricos.

Durante todo o segundo e terceiro século, e mui especialmente nos primeiros anos do quarto século até o ano 313, a religião cristã era proibida e seus partidários eram considerados foras da lei. Apesar dessas circunstancias, a maior parte do tempo à espada da perseguição estava embainhada e os discípulos raramente eram molestados em sua observância de caráter religioso. Contudo, mesmo durante esses períodos de calma aparente, estavam sujeitos a perigos repentinos a qualquer momento, sempre que um dos governantes desejasse executar os decretos, ou quando algum cristão eminente dava seu testemunho abertamente e sem medo.

Houve, contudo, alguns períodos de curta ou de longa duração, quando a igreja foi alvo de feroz perseguição. As perseguições do primeiro século efetuadas por Nero (66-68) e por Domiciano (90-95) foram, não há duvida, explosões de delírio e ódio, sem outro motivo, anão ser a ira de um tirano. Essas perseguições deram-se de forma esporádica e não se prolongava por muito tempo. Entretanto, desde o ano 250 a 313 d.C. a igreja esteve sujeita a uma série sistemática e implacável de atentados governamentais em todo o império, a fim de esmagar a fé crescente.
Desde o reinado de Trajano ao de Antonino Pio (98-161), o Cristianismo não era reconhecido, mas também não foi perseguido de modo severo. Sob o governo dos quatro imperadores Nerva, Trajano, Adriano e Antonino Pio (os quais com Marco Aurélio, foram conhecidos como “os cinco bons imperadores”), nenhum Cristão podia ser preso sem culpa definida e comprovada. O espirito da época inclinava-se a ignorar a religião Cristã. Contudo, quando se formulavam acusações e os Cristãos se recusavam a retratar-se, os governantes eram obrigados, contra sua vontade, a por em vigor a lei e ordenar a execução. Alguns martírios proeminentes da fé executados nesse período foram os seguintes:
Simeão (ou Simão; Marcos 6:3), sucessor de Tiago, bispo da igreja em Jerusalém e, (“irmão” parente) do Senhor. diz-se que alcançou a idade de cento e vinte anos. Foi classificado por ordem do governador romano na palestina, no ano 107, durante o reinado de Trajano.
Inácio, bispo de Antioquia da Síria.  Ele estava disposto a ser martirizado, pois durante a viagem para Roma escreveu cartas as igrejas manifestando o desejo de não perder a honra de morrer por seu Senhor. Foi lançado as feras no anfiteatro romano, no ano 109 apesar de a perseguição durante estes reinados não haver sido tão forte como a que se manifestou depois, contudo, registraram-se vários casos de martírios, além do dois já registrados.
Foi Marco Aurélio, um dos mais eminentes escritores de ética, o melhor dos imperadores que reinou entre (161 a 180). Sua estatua equestre ainda existe diante das ruínas do capitólio de Roma.
      

Escrito por, Pr. Jonathan de Almeida Silva Presidente do ministério (UVV). 



Pres. Do C.N.i.P.B. Conselho Nacional Interdenominacional de Pastores no Brasil.