Olá! Povo de D'us

Não é em imaginação que fico mais calma e que me encho de esperança quando olho o céu, as nuvens, a Lua e as estrelas. É um remédio melhor do que a valeriana e o bromo. A natureza torna-me um ser humilde, torna-me capaz de suportar melhor todos os golpes.

As pessoas com mais idade já têm opiniões formadas sobre todas as coisas e já não vacilam, não hesitam perante as dificuldades da sua vida. A nós, os jovens, custa-nos manter-nos firmes nos nossos pareceres por vivermos numa época em que mostra pelo seu lado mais horroroso, em que se duvida da verdade, do direito, de Deus.
Pr Jonathan de Almeida

A história de salomão

Salomão na tradição bíblica 

O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה), deriva da palavra Shalom, que significa "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de Jeová". (II Samuel 12:24, 25)

Idealização do Templo de Salomão

Foi quem ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão, levado a efeito por Hiram Abiff, segundo a Bíblia, em Reis e em Crônicas. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia.

Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. É uma personagem bíblica envolta em muitos mitos e lendas extra-bíblicas. Foi após a sua morte, que ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte.

Salomão, por direito, não devia se assentar no trono de Davi. Como aconteceu isso? Pela lei de Jeová, o primogênito herdava o trono: “Quando um homem tiver mulheres, uma a quem ama, e outra a quem não ama, e a amada e a aborrecida lhe derem filhos, e o filho primogênito for da aborrecida, será que, no dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, adiante do filho da aborrecida que é o primogênito; mas ao filho da aborrecida reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver porquanto aquele é o primogênito da sua força, o direito da primogenitura seu é” (Dt. 21:15-17)

      Davi teve dez filhos, a saber: Amnom, Daniel, Absalão, Adonias, Sefatias, Itreão, Simeia e Sobabe, e Natã e Salomão. Estes últimos quatro foram os filhos de Bat-Seba, mulher de Urias, o Heteu, com que Davi cometeu adultério e homicídio, pois para se livrar de Urias, marido de Bat-Seba, mandou matá-lo. Davi teve mais nove filhos, afora os filhos das concubinas. Esta genealogia se acha em I Cr.3:1-9.

       Os três primeiros filhos de Davi haviam morrido (Amnom, Daniel e Absalão). O quarto, Adonias, pela lei de Jeová, era o legítimo sucessor de Davi para subir ao trono. Salomão era o décimo da linhagem, e não tinha chance nenhuma de se tornar rei. Como Davi estava já velho e próximo da morte, Adonias, o legítimo herdeiro do trono, começou a reinar. Lemos isto em I Rs. 1:1-11. Bat-Seba, mãe de Salomão, apoiada por Natã, o profeta, compareceu diante de Davi, e disse: “Senhor meu, tu juraste à tua serva, por Jeová teu deus, dizendo: Salomão, teu filho, reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono” (I Rs.1:17-18). 

Então Davi, para cumprir o seu juramento em nome de Jeová, mas em desobediência a lei, coloca injustamente Salomão no trono, e este, com a sabedoria de Jeová, para garantir o trono, mata seu irmão Adonias (I Rs. 2:24-25). Se foi Jeová quem predestinou Salomão para ser o rei, não havia necessidade de assassinar o próprio irmão para se garantir. A eleição divina de Salomão se deu assim: “Quando teus dias forem completos; e vierem a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti a tua semente, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre” (II Sm. 7:12-13). “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e a minha benignidade não desviarei dele, como a tirei daquele que foi antes de ti” (I Cr. 17:13). “Teu filho Salomão, ele edificará a minha casa e os meus átrios, porque o escolhi para filho, e eu lhe serei por pai.” (I Cr. 28:6). O nome SALOMÃO, que se traduz por “pacífico”, foi colocado por Jeová: “Eis que o filho que te há de nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor. 

O seu nome será Salomão, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias” (I Cr. 22:9). É evidente que, sendo estas predições feitas por Jeová antes do nascimento de Salomão, o adultério com Bat-Seba foi programado por Jeová, inclusive o assassinato de Urias, o heteu. O fato de Davi não ter subido à guerra contra os filhos de Amnom, e o fato de o grande rei estar distraído pelo terraço da casa real, e o fato de Bat-Seba estar se exibindo nua perto do terraço, tudo isto somado a predestinação antecipada de Salomão, evidenciam uma manobra sobrenatural para o adultério de Davi. Ora, Jeová se declara deus, e como tal, onisciente, isto é, conhecia todas as coisas antes que acontecessem. São três os maiores atributos de Deus: onipotência, onipresença e onisciência. Deus pode tudo, Deus está presente em todos os acontecimentos do seu povo, e Deus sabe todas as coisas antes que aconteçam. Ler Is. 14:27; 43:13 e Jr. 23:23-24. Foi Jeová que declarou: “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou deus, e não há outro deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam” (Is. 46:9-10). onde lemos sobre sua morte e que Roboão.

Três coisas fantásticas aconteceram envolvendo o rei Salomão

1- O juramento de Davi. Qualquer leitor da Bíblia percebe que o adultério foi armado pela própria Bat-Seba, exibindo-se nua diante do rei. É fácil perceber que ela, ao se entregar ao rei exigiu o juramento. O preço que Davi pagou antes do pecado foi alto, pois quebrou a lei de Jeová despojando o primogênito de seus direitos, e se submeteu aos caprichos de uma mulher ambiciosa e carnal.

2- Em caso de impedimento ou morte de Adonias, Sefotias deveria reinar; depois dele Itreão; em seguida os filhos de Bat-Seba; Simeia, Sobabe, Natã, e por fim Salomão, o mais novo e décimo da linhagem.

3- Salomão, o predestinado, cheio da sabedoria de Jeová, saqueou o povo com impostos extorsivos. Após sua morte, o povo compareceu diante de seu filho Roboão, que reinava, com o seguinte clamor: “Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai, e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos” (I Rs. 12:4). Roboão, perverso e corrupto, pois não recebeu nenhuma educação de Salomão, seu pai, ocupado demais com suas mil mulheres e com a exploração do povo, deu a seguinte resposta ao povo oprimido: “Meu pai vos carregou dum jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porem eu vos castigarei com escorpiões” (I Rs. 12:11; I Rs. 14:20-24).

Para evitar a divisão do reino de Israel, sua corrupção e destruição, Jeová, o todo poderoso (El Shaday), só tinha que fazer uma coisa: colocar como rei em lugar de Davi, Adonias, que detinha o lugar de primogênito. Mas elegeu a Salomão, sabendo que o mesmo ia se corromper na velhice. O autor portanto, da divisão do reino em dois, e da destruição de ambos é Jeová; e foi quem deu o nome a Salomão (I Cr. 22:9). A tradução desse nome é “pacífico”. Jeová profetizou que Salomão teria paz e repouso, mas Salomão nunca teve paz. O próprio Jeová levantou adversários a Israel e a Salomão. O primeiro foi Hadade, o edomeu  (I Rs. 11:14-22). O segundo foi  Rezom, que foi inimigo de Israel por todos os dias de Salomão (I Rs. 11:23-25). Jeroboão foi o terceiro (I Rs. 11:26). Jeremias revela o plano secreto de Jeová para destruir Israel - “Fez Jeová o que intentou; cumpriu a sua palavra que ordenou desde os dias da antigüidade; derrubou e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa, exaltou o poder dos teus adversários” (Lm. 2:17).   

Seu filho reinou em seu lugar. Atribui-se a Jeremias a autoria dos livros de um e dois Reis, onde lemos a história de Salomão e dos demais reinos de Israel até o desaparecimento do Reino do Norte e a destruição de Jerusalém e o exílio babilônico. Também vemos a História de Salomão em um Crônicas, iniciando no capítulo22, a partir do Versículo seis, onde Davi lhe ordenou que edificasse uma casa ao Senhor, Deus de Israel; e vai até 2cr 9.31. A autoria dos livros de um e dois Crônicas difícil de precisar, apesar de alguns autores a atribuírem a Esdras. Quem foi Salomão? Salomão foi o décimo filho de Davi, e o segundo que teve de Bate-Seba.Nasceu  em Jerusalém e seu nascimento já tinha sido anunciado nas palavras do profeta Natã a Davi, conforme lemos em 1Cr 22.8-9:"...Tu derramaste sangue em abundância e fizeste grandes guerras; não edificarás casa ao meu nome, porquanto muito sangue tens derramado na terra, na minha presença. 

Eis que te nascerá um filho, que será homem sereno, porque lhe darei descanso de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome; paz e tranquilidade darei a Israel nos seus dias".E ainda em 2Sm 7.12, lemos a mesma profecia que também tipifica Cristo, pois do vers.8 ao 17 vemos que o reino que Deus promete será eterno e estabelecido por um descendente de Davi, ou seja o reino celeste estabelecido por Jesus. O profeta Natã o chamou de Jedidias, que quer dizer "amado do senhor"(2Sm 5.14; 12.24-25) Foi o terceiro governante do reino unido de Israel e parece ter seguido um costume de tomar um nome real, Salomão, "pacífico". Seu reinado tornou este título não apenas apropriado, mas popular. Seus antecessores foram Saul e seu pai Davi. 

Casou-se com uma filha de Faraó Egito, trazendo-a para Jerusalém(1Rs 3.1), mas além dela tinha setecentas mulheres, princesas e mais trezentas do Egito concubinas. Tanto a filha do Faraó quanto todas essas mulheres, a maioria estrangeiras, perverteram o coração de Salomão. A Transição do Reinado de Davi e a Ascensão ao Trono por Salomão A transição do Reinado de Davi teve algumas importantes desavenças entre os filhos de Davi para ver quem seria seu sucessor no trono. Por razões não expressas, Deus escolhe Salomão para ocupar tal posto, mas Adonias e Absalão tentam tomar ilicitamente o lugar do pai. Segundo Giuseppe Crocetti, podemos perceber um capítulo especial não vai até o capítulo 20, e reaparece e se encerra em 
1Rs 12. 

Sua opinião é que: “O argumento fundamental que essa seção desenvolve, quase em filigrana, responde à pergunta: por que foi Salomão que sucedeu a Davi? A resposta é dada com uma espécie de elenco dos descartados: são postos de lado os descendentes de Saul (cap.9 e 21), e os filhos de Davi, Amnom (cap.13), Absalão(cap.14-20) e Adonias (1Rs, cap.1-2); assim resta só Salomão, que Davi faz proclamar rei solenemente (1Rs 1,34: "Viva o rei Salomão")."1.Amnon, filho mais velho de Davi, aproveitou-se injustamente de sua meia irmã Tamar e depois a rejeitou com crueldade, embora pudesse tê-la pedido em casamento (2Sm 13.1-19); depois Absalão, irmão germano de Tamar, resolve em seu coração vinga-la e mata seu meio irmão Amnom. 

Absalão revolta-se contra o seu pai, o rei Davi (2Sm 15.1-6), e proclama-se rei após ter seguido para Hebrom, e vários eram os que simpatizavam com ele(2Sm 15.7-12), mas um mensageiro avisa a Davi sobre os planos de seu filho, e Davi foge de Jerusalém junto com seu grupo fiel de mercenários filisteus. As tropas aliadas a Davi esmagam de forma decisiva as tropas rebeldes de Absalão  e ele é morto por Javé, contra as ordens de Davi (2Sm 17.24-18.33).Adonias, então, o filho mais velho dos sobreviventes, nos últimos anos do reinado de seu pai, formou em volta de si um partido forte e começou a manifestar pretensões, aspirando ser sucessor de seu pai. 

Foi apoiado por Joabe,comandante do exército real e de Abiatar, sumo-sacerdote, sucessor de Arão. Mas Bat-Seba, incitada pelo profeta Natã, fala a Davi acerca da conspiração de Adonias para sucedê-lo no trono (1Rs 1.15-31). Davi pede a Zadogue, um dos dois principais sacerdotes, e a Natã para que fosse ungido rei o seu filho Salomão. Os partidários de Adonias prontamente o abandonaram. Salomão não faz nenhum mal a Adonias até então, mandando-o ir para sua casa (1Rs 1.53; 1Cr 23.1).Por causa da rebelião, Salomão foi coroado antes da morte de Davi. Não se pode falar com certeza quanto tempo depois de Salomão ser coroado, Davi vem a morrer. Antes de morrer, porém, Davi dá instruções e  conselhos a Salomão (1Rs 2.1-9).Adonias ainda tenta tomar o lugar de Salomão conforme lemos no livro Introdução ao Antigo Testamento Introdução ao Antigo Testamento: "... Por fim de maneira tola, ele fez mais uma tentativa desesperada de destronar Salomão: pediu a consorte de Davi, Abisague, por esposa após a morte do pai. Salomão, percebendo as implicações políticas do pedido do irmão(transmitido astutamente pela influente Bate-Sabe), executou Adonias. O novo rei baniu Abiatar para Anatote (cf. Jr 1.1) e matou Joabe para cumprir a última vontade de Davi: a vingança pela morte de Absalão e Amasa..." 2 e lemos ainda que após tais atos cruéis e vingativos finalmente seu reinado é firmado: "... Porfiem, Salomão reinou sem rivais em Judá e Israel (1Rs 2.1-46). O governo dinástico fora estabelecido." 3 .

A Sabedoria de Salomão

Tornou-se, Salomão, famoso não só pela grandiosidade de seu reino ou de suas obras, mas também por sua sabedoria. Num sonho que teve, pediu a Deus que lhe desse sabedoria, recebendo então a promessa de abundantes bênçãos (1Rs 3.5-15). Salomão era jovem e, diante da grande responsabilidade de reinar sobre Israel e de seguir os passos dopai, pede a Deus sabedoria. Lemos em 1 Reis 3.12 as palavras de Deus a Salomão: "... dou-te coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve igual, nem depois de ti o haverá", de forma que, depois de Jesus, Salomão foi o homem mais sábio do mundo. Salomão compôs 3000 provérbios e 1005 cânticos e era respeitado por sua sabedoria (1Rs 4.29-34).Atribui-se a Salomão a autoria dos livros de Provérbios, Eclesiastes e Cantares, além de dois salmos. 

Salomão julga o caso de duas mulheres Uma das demonstrações da sabedoria de Salomão foi o fato de ter julgado o caso de duas mulheres.Vieram  a sua presença duas mulheres. Dizendo uma delas que ambas moravam na mesma casa e, à noite, sua amiga matou acidentalmente seu próprio filho enquanto dormia, deitando-se sobre ele. Enquanto eu dormia; disse ela, trocou os nossos filhos colocando ao meu lado seu filho morto. A mulher enganada reparando pela manhã, viu que o filho não era seu. Ambas alegavam ser seu o filho vivo. Eis que Salomão manda vir uma espada e diz: dividirei menino vivo em duas partes e darei metade para cada uma. Então a verdadeira mãe falou ao rei que desse o menino a sua amiga e que de modo algum o matasse, e a outra disse que poderia dividi-lo. O rei proclama a sentença dizendo: não mateis o menino. 

E mandou o entregar à sua verdadeira mãe. Todo o Israel ouviu a sentença, e tiveram profundo respeito ao rei, porque viram que havia nele sabedoria de Deus, para fazer justiça (1Rs 3.16-28). Reinado de Salomão Foi a partir de Salomão que Deus estabeleceu o conceito de governo dinástico para o seu povo. Por quase quatro séculos, os descendentes de Davi seriam reis em Jerusalém. 

O Reinado de Salomão durou 40 anos (971-931 AC) e durante ele a nação israelita atingiu o apogeu da sua grandeza. Salomão e seu povo gozaram de profunda paz durante o seu reinado, e métodos os domínios. O reino que Salomão herdou de seu pai se estendia do Golfo de Aqaba, ao sul, quase até o Eufrates ao norte. Nunca, antes ou depois disso, o território israelita foi tão extenso. Seu reino de quase 100.000 quilômetros quadrados era dez vezes maior que o reino que seu pai herdara. Visto que tanto a Assíria quanto o Egito estavam fracos nessa época, Salomão não encontrou qualquer oposição real da parte de seus vizinhos. 

O seu exército era grande e achava-se bem equipado (1Rs 4.26; 10.26; 2 Cr 1.14). Ele protegeu de tal maneira o comércio, que a Palestina se tornou rica, abundante em artigos de luxo (1Rs 9.26 e 28; 10.14,15,27 a 29).O editor do Dicionário Bíblico Vida Nova nos conta que: "Salomão substituiu-os limites tribais de Israel por doze (ou treze) distritos administrativos, cada um dos quais era obrigado a prover sustento para a corte um mês por ano (1Rs4.22s.); suas exigências de alimento fariam disso uma tarefa onerosa (1Rs 4.22s).Isso causou ressentimento considerável" 4. O povo dava sinais de insatisfação contra as práticas rígidas do governo de Salomão, prova disso é o assassinato de Adonirão (ou Adorão), superintendente dos trabalhos forçados (1Rs 12.18). 

O livro Introdução ao Antigo Testamento aponta: "Outra medida impopular de Salomão foi arregimentar trabalhadores dentre as tribos. Teoricamente, os 30.000 israelitas envolvidos em projetos públicos (5.13-18) não eram escravos como os trabalhadores cananeus (9.15-22). Mas eles prezavam tanto a liberdade que não se submetiam sem reclamar" 5.Salomão era um comerciante empreendedor. Uma vez que os fenícios já controlavam o comércio no Mediterrâneo, Salomão se voltou para o sul e desenvolveu relações comerciais com a Arábia e a África Ocidental, efetuando suas expedições marítimas com a ajuda dos navegantes de Tiro (1Rs 9.26-28). Acidade de Ezion-geber servia não apenas como porto para saída e chegada dessas expedições, mas também como centro de fabricação e refinação de cobre minerado em Arabá.Salomão também controlava numerosas rotas comercial terrestres, tornando-se Israel a grande câmara de compensação dos carros e linhos do Egito, cavalos sicilianos e os vários produtos da Arábia. Praticamente nada entrava no Egito procedente do Oriente, ou na Mesopotâmia procedente do sudoeste, sem enriquecer os cofres de Salomão (1Rs 4.21; 10.28-29). 

A Decadência de Salomão os magníficos projetos de construção e as vastas exigências de exército forçaram tanto a economia israelita que mesmo os imensos rendimentos de Salomão provaram ser insuficientes para financiar o programa, de forma que certa vez ele teve de ceder 20 cidades galileias à fenícia como pagamento por madeira ouro necessário (1Rs 9.10-14). Seguindo o costume dos monarcas orientais, Salomão tinha um vasto harém, e tentava promover uma atitude amigável internacionalmente casando-se com princesas da maioria das nações circunvizinhas, inclusive os egípcios. 

De tal modo foi o coração de Salomão foi pervertido por essas mulheres que ele chegou a adorar os falsos deuses, como Astarote, dos sidôneos, Moloque, dos amonitas, e Campos dos moabitas, aos quais edificou templos em Jerusalém (1Rs 11.1-8; NE 13.26). Salomão se deixou envolver pela idolatria e os seus pecados trouxe 7(.14; 1Rs 11.9-13), e apareceram os inimigos (1Rs11.14-40), enevoando seus últimos dias. Vemos entrar na história a figura de Jeroboão, um efraimita de Zerete, filho de Nebate, servo de Salomão. Ele ao encontrar-se com o profeta Aias, ouve dele profecia de que receberia dez das tribos de Israel para ser rei , por causa da ira de Deus sobre os pecados cometidos por Salomão. 

Ao fim dos quarenta anos que reinou sobre todo o Israel, morre Salomão e é sepultado na Cidade de Davi, seu pai; e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar. Referências de Salomão no Novo Testamento· Mostra que foi Salomão quem edificou o Templo (1 Reis 6.1,14 - Atos 7.47).· A arca da aliança simbolizava a presença de Deus entre o seu povo (1 Reis8.1,6 - Apocalipse 11.19).· Todo o santuário se encheu de uma nuvem de fumaça, que era uma manifestação visível da presença do Senhor no templo (Êx 40.34-38), e a glória do Senhor enchera o templo. A glória do Senhor é a irradiação luminosa do ser e da santidade de Deus (Mm 14.10; Iz 6.3; Ez 1.28). (1 Reis 8.10-11 -Apocalipse 15.8).· O templo construído é verdadeiramente a casa onde Deus habitou. (“1 Reis habitação.” - Mateus 23.21: "Quem jurar pelo santuário jura por ele e poraquele que nele habita;").· Deus se agrada por Davi querer fazer-lhe uma casa. (1 Reis 8.17-18 - Atos7.45-46).· Não foi Davi, mas seu filho Salomão, que edificou a casa de Deus. (1 Reis8.19-20 - Atos 7.47).· Deus não habita em templos feitos por mãos humanas. (1 Reis 8.27; 2Crônicas 2.6 - Atos 17.24).· Eis que a vossa casa vos ficará deserta. 

Alusão ao castigo de Deus se o povo se afastasse dele. (1 Reis 9.7-8 - Mateus 23.38).· Jesus faz alusões à sabedoria de Salomão e a magnificência com que vivia.(1Reis 10.5 - Mateus 6.29).· A visita da rainha de Sabá; Eis quem é maior do que Salomão.Salomão foi o homem mais sábio que a terra já viu. Não houve nem antes, nem depois dele, quem fosse mais sábio. Sua inteligência, porém não se pode comparar a de Jesus, filho de Deus. (1 Reis 10.1-10; 2 Cr 9.1-12 - Mateus12.42; Lucas 11.31).· A sua casa se tornou notável pela riqueza e esplendor. Apesar de toda a glória, sabedoria e majestade de Salomão, nada pode se comparar a mais simples obra da criação de Deus, como por exemplo, os lírios do campo. (1 Reis 10.4-7- Mat. 6. 12.42; 28-29; Lc 11.31; 12.27).RAM o castigo anunciado (2SmA Importância de Salomão para nossa Vida1. Podemos considerar prudente a escolha que Salomão fez, quando Deus lhe perguntou num sonho, o que ele desejaria ter. Sua resposta foi pedir a Deus sabedoria. Talvez, se nos colocássemos no lugar de Salomão, será que pediríamos a Deus somente um coração compreensivo para poder julgar o grande povo, colocado sob nosso comando ou será pediríamos coisas materiais fúteis e supérfluas. 

O exemplo de Salomão deve falar fundo para nossas vidas, pois seu pedido alegrou a Deus; tanto que além da sabedoria, Deus lhe deu riquezas, glória e prosperidade.2. Mais importante, porém, do que a sabedoria humana deve ser a sabedoria espiritual. O conhecimento das coisas divinas e a comunhão com Deus são a base para uma vida abençoada. Nesse sentido Salomão, infelizmente, não deu um bom exemplo para nós. Envolvido por paixões carnais, deixou-se levar por adorações a falsos deuses, e consequentemente, se afastou de Deus. De que lhe adiantou toda sua glória, todo seu poder e sabedoria, se não teve discernimento suficiente para não abandonar o seu Deus. 

Devemos ter cuidado com aquilo que o mundo parece nos dar, como fossem presente maravilhoso; pois vale mais levar uma vida humilde, na presença de Deus que viver com luxo e glória longe de sua presença.3. Outro ponto positivo na história de Salomão é o fato dele ter construído o templo de Jerusalém. Ora, esta tarefa foi uma ordem direta de Deus e simbolizava sua presença entre o seu povo. Salomão fez desta tarefa o empreendimento de sua vida. Sua dedicação em obedecer à ordem de Deus, primeiro dado a seu pai Davi, representa uma lição para nós, pois devemos sempre fazer a vontade de Deus.4. Outro aspecto que poderíamos ressaltar é que sua sabedoria testificava a grandeza de seu Deus, conforme as palavras da rainha de Sabá: "Bendito seja o Senhor, teu Deus, que se agradou de ti para te colocar no trono de Israel: é porque o Senhor ama a Israel para sempre,


 Bibliografia
.MEARS, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. São Paulo: Editora Vida,1999
.CROCETTI, Giuseppe. 1-2 Samuel; 1-2 Reis. Trad. Benôni Lemos e Patrizia Collina Bastianetto, São Paulo: Paulus, 1994.

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Dicionário Bíblico Vida Nova. Editado por Derek Williams, Trad. Lucy Yamakami...[et al.], São Paulo: Vida Nova, 2000.

Bíblia de Estudo Almeida. Edição RA, São Paulo: SBB, 1999.


Escrito por Jonathan de almeida Silva, enquanto aluno do Curso de Teologia do
Instituto Teológico Batista Jeová Shammah Rio de Janeiro,