Olá! Povo de D'us

Não é em imaginação que fico mais calma e que me encho de esperança quando olho o céu, as nuvens, a Lua e as estrelas. É um remédio melhor do que a valeriana e o bromo. A natureza torna-me um ser humilde, torna-me capaz de suportar melhor todos os golpes.

As pessoas com mais idade já têm opiniões formadas sobre todas as coisas e já não vacilam, não hesitam perante as dificuldades da sua vida. A nós, os jovens, custa-nos manter-nos firmes nos nossos pareceres por vivermos numa época em que mostra pelo seu lado mais horroroso, em que se duvida da verdade, do direito, de Deus.
Pr Jonathan de Almeida

A história do rei Saul

A história do rei Saul

A HISTORIA DE SAUL - O primeiro rei de israel.



As guerras, o pecado vida e morte do primeiro rei dos hebreus
Por. Jonathan de Almeida Silva.


- Saul ( em hebraico : שָׁאוּל , Saul  , "pediu, orou por"; árabe : طالوت , Talut ; grego : Σαούλ Saoul ; Latina : Saul ) (por volta de 1079 aC - 1007 aC) foi o primeiro rei do Reino Unido Reino de Israel . Ele foi ungido pelo profeta Samuel e reinou de Gibeá . Ele caiu sobre a sua espada para evitar a captura na batalha contra os filisteus no monte Gilboa , durante o qual três de seus filhos também foram mortos. A sucessão ao trono foi contestada por Isbosete, seu único filho sobrevivente, e seu filho-de-lei David, que finalmente prevaleceu. A conta principal da vida de Saul e reinado se encontra nos livros de Samuel .

 - Arvore genealógica (parcial)

Raquel/Jacó/ gerou Benjamim, gerou Atias, gerou Belorato, gerou Zeror, gerou Abiel, gerou Quis, gerou Saul.
Saul gerou Jonatas, gerou Abinadabe, gerou Mauquisua, gerou Isbosete, gerou Mical. Mical/David
Lia/Jacó/gerou Judá, gerou Obed., gerou Jesse, gerou David. David/Bat-Seba.

 - Origem e chamado.

Saul, antes um líder guerreiro do que realmente um governante, não alterou quase nenhum dos padrões tribais que imperavam sobre Israel desde a época dos juízes. Saul contava com auxiliares próximos como seu filho Jônatas. No inicio de seu governo, os amonitas, comandado por Naas, iniciaram o cerco a cidade de Jabes. Saul convocou todo o reino de Israel e venceu os amonitas. Saul, então, entrou em guerra contra os filisteus. Como os hebreus não tinham o domino da metalúrgica, foram obrigados a lutar com equipamentos agrícolas. Saul e seu filho conseguiram importantes vitórias militares sobre os filisteus o que garantiu ao povo de Israel um período pacífico. Saul combateu MoabeEdom, Soba e os amalecitas. Mas a constante ameaça dos filisteus, os desentendimentos entre as tribos e a imaturidade de Saul fadaram seu reinado ao fracasso. Saul em sua arrogância teria usurpado funções sacerdotais e violado as leis de Moisés quanto aos aspectos de guerra.

 - Reinado e morte

Antes de Saul, não se pode definir uma nação israelita. Tratava-se de diversas tribos unidas por laços étnicos e culturais, que se aliavam ou batalhavam entre si de acordo com a conveniência, e eram governadas por juízes, geralmente pessoas de renome que lideravam suas respectivas tribos em combates, e serviam como legisladores em tempo de paz. O elemento religioso judaico, com a crença no Deus único veio trazer uma frágil aliança entre estas tribos em torno do Tabernáculo e da Arca da aliança.

 - A importância dos fatos

1Sm 15 é uma história de obediência e punição: Saul recebe uma ordem de Deus por meio de Samuel, mas não é capaz de cumpri-la. A ordem era: Punir os amalecitas, condenando-os “ao anátema com tudo o que lhes pertence”, isto é, matando “sem piedade homens e mulheres, crianças e recém-nascidos, bois e ovelhas, camelos e jumentos.” Saul combate contra os amalecitas, “mas Saul e o povo pouparam Agag e tudo o que havia de melhor do gado miúdo e graúdo, os animais gordos e as ovelhas, enfim, tudo o que havia de bom não quiseram incluí-lo no anátema” (v. 9). Samuel então é encarregado por Deus de dizer que Ele se arrependeu de ter dado a realeza a Saul, pois não executou Sua ordem.

Essa narração tem um papel importantíssimo na história da monarquia de Israel. Nos capítulos 9 a 15 o protagonista é Saul, mas a partir do capítulo 16 aparece Davi. Portanto a história do capítulo 15 prepara o caminho para Davi. Saul, o primeiro rei de Israel, é rejeitado por Deus e Samuel deve escolher um novo rei, Davi. O mais importante não é em si a desobediência de Saul, mas a consequência dessa desobediência, que em prática será a subida de Davi ao poder.
Isso, tem a ver com o “anátema”. A palavra hebraica é “herem”. Esse vocábulo é usado em 3 modos diferentes. No contexto profético significa o ato de extermínio. No contexto sacerdotal se trata do sacrifício que é dado a Deus quando se paga uma promessa. Na história deuteronomística, da qual 1 Samuel faz parte, é o objeto que tem que ser eliminado, como diz Deuteronômio 7,1 e 13,18. Deus promete que quando o povo entrar no país de Israel todos os inimigos serão vencidos e deverão ser exterminados completamente, sem piedade. Além disso, existe uma questão aberta com os amalecitas. Em Deuteronômio 25,17-19 se diz que quando Israel estará em paz com os inimigos dentro de Israel deve vingar-se deste povo, por que Amalec, em Êxodo 17,8SS, ataca Israel sem nenhum motivo, quando o povo escapava do Egito.
É importante sublinhar que o conceito de guerra santa, completamente ausente na teologia cristã, é invés presente no Antigo Testamento. A guerra é vista no AT como uma execução do juízo de Deus contra as nações que não se convertem.

 - A escolha
De acordo com o texto bíblico[1], com o envelhecimento do último juiz Samuel, as tribos israelitas uniram-se para pedir um rei que pudesse guiá-los como havia nas outras nações. Apesar da oposição por parte de Samuel à proposta (já que Deus deveria ser o "único rei" de Israel), este acaba pedindo um sinal divino que lhe indica o benjamita Saul como escolhido para governar o seu povo, apesar da oposição de alguns.
O juiz Samuel, vendo a decadência de Saul e inspirado por Deus acabaria por retirar seu apoio de Saul, e ungindo um jovem rapaz da tribo de Judá, Davi, para ocupar o lugar de Saul. Mesmo que este tenha conquistado um cargo na corte de Saul, e desposado Mical, a filha de Saul, Davi tornou-se objeto de inveja por parte de seu sogro. Davi havia liderado destacamentos contra os filisteus, e seu sucesso em combate e adulação por parte do povo, despertaram os ciúmes do governante. Davi é obrigado a fugir.
Cometeu suicídio se jogando sobre a própria espada ao ver o seu filho Jônatas (e também a quem queria como seu sucessor no trono de Israel) sendo ferido e morto pela espada dos filisteus durante a Tragédia do Monte Gilboa

 - Origem do legado

Pouco depois que os hebreus saíram do Egito, após os 430 anos de escravidão, já no deserto, dois meses e pouco após iniciar o êxodo (aproximadamente 1.250 a.C.), os amalecitas os atacam, tentando, com isso, impedi-los de passar pelo seu território. Sob o comando de Josué, o povo israelita, derrota Amalec (neto de Esaú), e passa a fio de estada toda a tropa do inimigo.Ex. 17.8-14.
Neste dia, Javé faz um juramento: “Escreva isso num livro como memória e diga a Josué que eu vou apagar a memória de Amalec debaixo do céu”, por que ficou completamente indignado com a ação dos amalecitas de fazerem guerra ao “povo escolhido”, vindo a prejudicar a chegada dos hebreus à Terra prometida. Êx 17.8;14 Dt 25.19


Entre os anos de l.030 a 1.010 a.C, no reinado de Saul, primeiro rei de Israel, é que Javé resolve levar adiante seu plano, predito em Êxodo contra Amalec, e determina Saul como Seu executor: “Assim diz Javé dos exércitos: Vou pedir contas a Amalec pelo que ele fez contra Israel, cortando-lhe o caminho, quando Israel subia do Egito. Agora, vá, ataque, e condene ao extermínio tudo o que pertence a Amalec. Não tenha piedade: mate homens e mulheres, crianças e recém-nascidos, bois e ovelhas, camelos e jumentos”.
Saul atende à determinação de Javé através de Samuel e ataca os amalecitas, passando a fio de espada todo o povo. Mas, ao invés de matar, captura a Agag, rei dos amalecitas. E, além disso, poupa o gado gordo e os cordeiros, só matando os que não tinham valor.
Javé, pela boca do profeta Samuel, alega não ter gostado da atitude de Saul, e diz: “Estou arrependido de ter feito Saul rei, porque ele se afastou de mim e não executou as minhas ordens” (1 Sm 15, 11). E, apesar de Saul ter-se justificado que o gado e os cordeiros que não tinha matado eram para se oferecerem em sacrifício a Javé, e que o rei dos amalecitas fora capturado, não aceita a justificativa, e diz: “Javé arranca hoje de você o reinado sobre Israel e o entrega a outro mais digno do que você” (1 Sm 15, 28).
Os filisteus reuniram-se para atacar Israel. Diante disso, Saul ficou desesperado, fazendo de tudo para saber o que lhe aconteceria diante da iminente guerra. Consultou a Javé, e não obteve nenhuma resposta, resolve, então, procurar uma necromante, indo até Endor. Junto à necromante, Saul pede para ela adivinhar o futuro, evocando o espírito de Samuel, que morrera, havia algum tempo. E Samuel se manifesta, por intermédio da necromante, e repete o que já lhe havia dito quando vivo, ou seja, que Javé iria entregá-lo juntamente com seus filhos e seu povo ao inimigo.
Mesmo depois disto, Saul entra em guerra com os filisteus. Foi uma fulminante derrota, pois os filisteus ganharam a batalha, matando muita gente, entre eles os filhos de Saul. Os arqueiros atingiram a Saul, e ele, não querendo cair vivo nas mãos dos inimigos, pede a seu escudeiro que o mate com uma espada, como não foi atendido, pois o escudeiro se recusou a matar o seu rei, não lhe restou alternativa, pegou a própria espada e lançou-se sobre ela, morrendo em seguida. Para não ser capturado Assim, a morte de Saul foi por suicídio.

A segunda versão diferente da morte de Saul, nós vamos encontrá-la em 2 Sm 1, 1-10, quando um homem dizendo-se amalecita relata a Davi a morte de Saul e seus filhos, da seguinte forma: “Eu estava casualmente no monte Gelboé e vi Saul apoiado em sua própria lança, enquanto os carros e cavalheiros se aproximavam. Saul virou-se, me viu, e me chamou. ...Então Saul me disse: ‘Aproxime-se e mata-me, pois estou agonizando e não acabo de morrer’. Então-“ eu me aproximei dele e o matei”, porque eu sabia que ele não iria mesmo sobreviver depois de caído”.
A terceira versão, da morte de Saul está narrada em 2 Sm 21, 12: “Então Davi foi pedir os ossos de Saul e de seu filho Jônatas aos cidadãos de Jabes de Galaad, que os tinham levado da praça de Betsã, onde os filisteus os haviam enforcado, quando venceram Saul em Gelboé”.
Até aqui ficamos sem saber como realmente Saul morreu: suicidou-se? A seu pedido, um amalecita o matou? Ou será que foi enforcado? Três versões diferentes para um mesmo episódio. Por isso, se dissermos que toda a Bíblia é de inspiração divina, teremos que admitir que o próprio Deus tenha ditado às três versões, não há como sair deste absurdo.
No primeiro livro de Crônicas (10, 1-12), é relatada a morte de Saul, exatamente como a narrada em 1 Samuel, capítulo 31, primeira versão. Entretanto, nos versículos 13 e 14, foi colocada como causa da morte de Saul, o seguinte: “Saul morreu por ter sido infiel a Javé: não seguiu a ordem de Javé e foi consultar uma mulher que invocava os mortos, em vez de consultar a Javé. Então Javé o entregou à morte e passou o reinado para Davi, filho de Jessé”.

Nessa última narrativa, apesar de ela vir a coincidir com uma anterior, a causa da morte de Saul não corresponde ao fato ali narrado. E vejam a que conclusão nos leva essa narrativa. Por ela nós temos a impressão de que Saul morreu porque não cumpriu a determinação divina de não evocar os mortos, fato completamente contrário ao acontecido, pois acreditamos que a questão da infidelidade de Saul que o cronista queria passar seria a de que Saul não tinha exterminado os amalecitas exatamente como Javé tinha ordenado. Quanto à questão de não ter consultado a Javé, está narrado que ele consultou-O. Nesse caso, deve ter havido uma interpolação, para associar a morte de Saul ao fato de que ele teria ido consultar a necromante, interpolação esta, com o objetivo de se fazer da morte de Saul um castigo de Javé, por ele, Saul, ter-se comunicado com o espírito Samuel, já falecido.

- conclusão

Quem quer que busque a verdade, encontrará essas e muitas outras pequenas duvidas na Bíblia. Mas, ainda existem muitos os que querem  tirar da Bíblia a totalidade da inspiração divina. Um terrível erro, existe  um exagerado,  número dos incrédulos que aumenta cada vez mais. E esse número, só está cada vez maior,  porque  existem muitas pessoas que preferem serem encabrestadas por (nicolaitas) líderes religiosos, os quais insistem, a todo custo, em fazer com que, por medo de Deus, se ponham a estudar a Bíblia, sob o argumento de que  “a letra mata”, esquecendo-se de que foram os homens sim  a  escreveram, mas, escreveram sob inspiração divina e nela não colocaram seus pensamentos conforme ao seu conhecimento da época, mas, apenas o que foi revelado, portanto, lendas, coisas da mitologia antiga, misturadas, é óbvio, as muitas revelações provindas de Deus. E é pelo “temor” de desagradarem a Deus, que, quando buscam a verdade que  esta contida na Bíblia, não se deve enxergam os erros de tradução. E isso, com a complacência de muitos de seus dirigentes que, muitas vezes, apercebem-se dessas falhas, mas preferem o silêncio – para manterem na ignorância interessada os seus fiéis – ao esclarecimento deles, pois que tal esclarecimento poderia causar prejuízos aos interesses particulares desses dirigentes.

Entretanto, temos por nós, que se Deus dotou o homem de inteligência, é para que ele a use em plenitude, não podendo nós, pois, agir como se fôssemos “avestruzes”, escondendo nossa “cabeça” diante da verdade!


Bibliografia:
  • Bíblia Anotada = The Ryrie Study Bible/Texto bíblico: Versão Almeida, Revista e Atualizada, com introdução, esboço, referências laterais e notas por Charles Caldwell Ryrie; Tradução de Carlos Oswaldo Cardoso Pinto, São Paulo: Mundo Cristão -, 1994
  • Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, Sociedade Bíblia Católica Internacional e Paulus, 14a. impressão, 1995;
  • Bíblia Sagrada, Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 8ª edição, 1989, para as datas.